O aumento da repressão ocorrerá por conta da escalada da violência em Goiás. Houve 31 assassinatos em Goiânia ligados ao tráfico de drogas só nos primeiros 15 dias de janeiro — no total, morreram 62 pessoas no período no estado. Outra razão fica na conta do crack, que não se limita a Goiânia. "Nenhum lugar no estado está isento de ter traficantes ou usuários de drogas. Um tempo atrás, as drogas se concentravam nos grandes centros, mas hoje essa realidade é diferente", afirmou, por meio da assessoria, o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Aredes Correia Pires.
Além de Luziânia e Formosa, unidades do Genarc serão inauguradas em Anápolis, Goiás Velho, Iporá, Rio Verde, Catalão, Ceres, Porangatu, Posse e Jataí. Duas delas estão em funcionamento em Aparecida de Goiânia e em Itumbiara. Cada grupo, uma ramificação da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), é composto por um delegado, seis agentes e dois escrivães. Contarão com dois carros sem identificação da corporação e um caracterizado. "Existirão, ainda, núcleos de inteligências em todas as regionais, que trabalharão integrados aos Genarcs", explicou Pires.
Fonte: Correio Brasiliense
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